AINDA SOMOS IGREJA?

 AINDA SOMOS IGREJA?
Ministro do Evangelho , pastor auxiliar da ADIG
(Assembleia de Deus na Ilha do Governador)
Conferencista Internacional
casado com a cantora Mízi Lenne, pai de Três filhos.

“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” (Hb 10.19-23)

A Igreja sempre enfrentou dificuldades para manter o padrão espiritual proposto pelo Novo Testamento e a sua identificação em Cristo. Os dois mil anos de história que temos prova essa afirmação. Não foram poucos os momentos de esfriamento e afastamento de Deus. As vergonhas que marcam o cristianismo histórico vêm desses momentos. Quantos erros cometemos? Quantas almas deixamos, ou até lançamos no inferno por causa dos nossos erros?

Por que isso aconteceu? Por que isso ainda acontece? Por que, com tanta facilidade, nos afastamos dos princípios estabelecidos pelo Senhor Jesus em sua Palavra e, com isso, promovemos tantos prejuízos aos propósitos do Reino de Deus?

Vendo o texto bíblico acima, a resposta parece obvia: porque não somos firmes em reter a confissão da nossa esperança.

O homem se cansa de tudo que faz. Nada consegue nos motivar por muito tempo. Nos empolgamos com as novidades, mas, logo, nos cansamos delas e procuramos outras novidades para mover os nossos interesses. Isso é normal quando tratamos de questões emocionais. Mas não deveria ser normal quando tratamos de questões confessionais. A nossa confissão não pode se apoiar nas nossas emoções. Elas devem ser movidas pelo que sabemos e cremos de Deus. Isso não pode esfriar com o tempo. Pelo contrário. Se as nossas convicções se apoiam na verdade (o que é o caso quando tratamos de Deus), o tempo deveria consolidar e fortalecê-las ainda mais. Quanto mais tempo de crente eu tiver, mais convicto sobre Deus eu deveria ser, pois a vereda do justo é como a luz da aurora (brilha mais e mais até ser dia perfeito – Pv 418).

Se isso é tão óbvio, mais uma vez eu pergunto: por que a Igreja se afasta tão facilmente de suas convicções e entra num estado de apostasia e frieza espiritual?

Deus não muda (Ml 3.6), Jesus não muda (Hb 13.8), o Espírito Santo é eterno (Hb 9.14), quanto mais a igreja experimentar a vida cristã, mais provas obterá para firmar suas convicções (Mc 16.14-20) pelas confirmações produzidas por Deus. Se tudo que Deus nos oferece segue padrões eternos e imutáveis, nós também não deveríamos mudar, como aconteceu com a igreja da Galácia (Gl 1.6-9). Devíamos ser como Daniel (Dn 6.1) que, mesmo depois de tanto tempo, esquecido no palácio e pelas loucuras do novo rei da Babilônia, não deixou de ser que sempre foi no Senhor, nem perdeu a intimidade com o céu. A unção de Daniel ainda era eficaz, seus dons ainda funcionavam. Ele era o mesmo Daniel de sempre.

E nós? Ainda somos igreja? Ou nos tornamos um clube de assuntos religiosos?

Para evitar essas mudanças malditas que corroem a nossa fé, precisaremos respeitar pequenos detalhes que servem como sal para as nossas convicções. São eles: não remover os marcos estabelecidos pelos antigos (Dt 19.14) e os princípios transmitidos pela fé dos nossos pais espirituais (Pv 22.28, 23.10), aqueles que nos trouxeram o evangelho. Se funcionou com eles e para eles, vai funcionar conosco e para nós. São princípios eternos.

Também será importante lutar contra os que promovem essas alterações e removem marcos (Jó 24.2, Os 5.10). Eles são instrumentos de satanás para acabar com uma geração inteira. Outro cuidado que deve ser observado é o respeito e o empenho pelo ensino da Palavra (Pv 23.10-12), em especial ao ensino infantil (Pv 23.13-14). Crianças bem ensinadas são a garantia que a Igreja de amanhã será a mesma que tínhamos ontem e ainda tende a melhorar. Vamos usar o tempo no templo e reuniões familiares para isso (At 5.42 e 47) e Deus vai garantir o crescimento.

Que Deus nos guarde e nos ajude.

Aquele que perseverar até ao fim será salvo – Mt 10.22b

Destake News Gospel

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