Tratamento com plantas Funciona? Parte II

A fitoterapia deve ser encarada como uma ciência , e portanto,  ter uma abordagem médica especializada. O fato de ser um produto natural com seu extrato retirado de plantas, implica em uma verificação detalhadíssima, a saber: as plantas dependendo da estação do ano, pode ter mais ou menos concentração do princípio que se quer obter; o mesmo ocorre à época da retirada da terra, pois altera-se de acordo com as estações lunares. Outro ponto importante a saber é que os vegetais possuem “parentescos” o que leva-nos a procurar a real espécie e/ou subespécie que contenha o real “princípio ativo” terapêutico. Temos observado que os vegetais são muito parecidos e podem nos levar ao erro.            Recentemente uma paciente nossa levou uma planta que supunha ser de uma família que tratava feridas, e qual não foi a sua surpresa, quando comparamos com as fotos da planta real, mostramos que era da família sim, mas não tinha o mesmo princípio terapêutico.

Outro ponto a se destacar, é que as plantas, frequentemente, contêm fungos e outros contaminantes; o que leva a um risco desenfreado e de grande chance de contaminação! Muito cuidado, portanto, com o manejo e uso de chás caseiros.

A fitoterapia científica, tem produtos criteriosamente cultivados e extraídos dentro de normas da vigilância Sanitária e são laudados e tem seu prazo de uso validado e limitado. Pode ser em extratos secos, fluídos , pós  ou tinturas.

Na prática em nosso consultório, vemos o efeito magnífico desses fitoterápicos, quando são prescritos e bem empregados.

Recentemente, fomos procurados por um grande empresário de São Paulo, que já há quase um ano, não dormia, apesar de usar os maiores hipnóticos já conhecidos. Analisamos seu caso, vimos seus exames e propusemos o tratamento com formulações fitoterápicas e o resultado? Mostraremos na terceira parte deste artigo… até lá .

Seu médico, seu amigo

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